Oi (OIBR3) levanta R$ 4 bilhões com novos financiamentos e conclui etapa do plano de recuperação judicial

Oi (OIBR3) levanta R$ 4 bilhões com novos financiamentos e conclui etapa do plano de recuperação judicial

De acordo com a companhia de telecomunicações, foi concluído o processo de reestruturação de sua dívida, o que melhora o perfil de endividamento e garante liquidez adicional

Depois de alguns adiamentos, a Oi (OIBR3) concluiu nesta quinta-feira (8) uma etapa importante de seu plano de recuperação judicial. A empresa de telecomunicações levantou pouco mais de R$ 4 bilhões com dois novos financiamentos e fez também um rolagem de dívida.

O primeiro deles foi realizado junto aos credores do tipo operação de reestruturação I e teve valor principal agregado de US$ 601 milhões (cerca de R$ 3,37 bilhões no câmbio atual).

Já o segundo foi subscrito pela BGC Fibra, uma subsidiária da V.Tal, e realizado por meio da integralização de debêntures. A operação reforçou a liquidez da companhia em R$ 758 milhões.

Além dos financiamentos, a Oi também finalizou o processo de rolagem de dívidas que equivalem a R$ 1,3 bilhão.

“Dessa maneira, a companhia concluiu o processo de reestruturação de sua dívida, melhorando seu perfil de endividamento e obtendo liquidez adicional, conforme previsto no Plano”, destaca o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) hoje.

Oi (OIBR3) fará novo leilão pela ClientCo

Vale relembrar que a Oi também divulgou novidades sobre outra etapa do plano de recuperação judicial nesta semana. A companhia confirmou na terça-feira (6) que fará uma segunda rodada do leilão para venda da ClientCo, sua unidade de banda larga.

A primeira rodada, realizada no mês passado, rendeu apenas um lance. A Ligga Telecomunicações ofereceu R$ 1,05 bilhão pela antiga Oi Fibra.

Mas o plano de recuperação judicial da Oi, aprovado em abril, estabelecia um valor mínimo de R$ 7,3 bilhões para o negócio. O objetivo da venda é justamente fortalecer o caixa da companhia para o cumprimento do plano.

Como a cifra foi muito inferior à prevista, a rodada do leilão foi suspensa para que a administração judicial da companhia apresentasse a oferta para análise e deliberação dos credores, que a rejeitaram no final de julho.

Fonte: seudinheiro


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